quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Palestra de Içami Tiba

PAIS, MÃES FILHOS E EDUCADORES, LEIAM COM ATENÇÃO!

Palestra de Içami Tiba, em Curitiba:

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. Confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

8. Temos que produzir o máximo que podemos, pois na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio. Não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente, pois aquela informação, de que droga faz mal, não está gerando conhecimento.

10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para da droga fazer uso. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

12. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

13. Homem não gosta quando a mulher vem perguntar: 'E aí, como foi o seu dia?'. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver alguma coisa relevante. Não quer relembrar todos os fatos do dia..

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Mães, muitas são loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, a sociedade terá que engolir os dele.

20. Videogames são um perigo. Os pais têm que explicar como é a realidade. Na vida real, não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pai não pode explorar o filho por uma inabilidade que o próprio pai tenha. 'Filho, digite tudo isso aqui pra mim porque não sei ligar o computador'. O filho tem que ensiná-lo para aprender a ser líder.Se o filho ensina o líder (pai), então ele também será um líder. Pai tem que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. Não há hierarquia. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Tem que controlar e ensinar a gastar.
Palestra ministrada pelo Dr. Içami Tiba, Psiquiatra, em Curitiba, 23/07/08. Médico pela Faculdade de Medicina da USP. Psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da FMUSP.. Professor-Supervisor de Psicodrama de Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama. Membro da Equipe Técnica da Associação Parceria Contra Drogas - APCD.
Membro Eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de diversos cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas consultas, workshops, palestras, livros e vídeos.
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
• 1º- lugar: Sigmund Freud;
• 2º- lugar: Gustav Jung;
• 3º- lugar: Içami Tiba.

Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há necessidade de oferecer-lhes uma cadeira"
(Joseph Joubert)

Universidade e as cotas

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) defendeu que a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de suspender as cotas sociais e raciais em universidades do estado, sob o argumento de que a medida provoca um “acirramento” de relações sociais e pode provocar discriminação no mercado de trabalho. As informações são da Agência Brasil.Após analisar ação proposta pelo deputado, o TJ do Rio suspendeu a lei estadual 5.346 que prevê cotas para negros, índios, egressos de escolas públicas, filhos de policiais e bombeiros nas universidades estaduais.

De acordo com Bolsonaro, a lei é discriminatória e pode implicar no aumento do racismo. Sem citar nenhuma pesquisa sobre o impacto da medida no ambiente acadêmico, o deputado informou ter ouvido dos universitários relatos de situações constrangedoras. “Os efeitos das cotas estão sendo inversos aos propagados. Na Uerj [Universidade do Estado do Rio de Janeiro], temos relatos de que quando um aluno de pele escura erra uma questão na sala de aula, é taxado de cotista, portanto, de ter menos capacidade”, afirmou antes de acrescentar que a discriminação pode se estender para o mercado de trabalho. “Quando essas pessoas buscarem trabalho vão encontrar mais uma vez resistência porque serão tidas como pessoas menos capazes. E isso atinge até aquelas pessoas de pele escura que não entraram na universidade pelas cotas”, completou.

Outro lado

A Uerj - a primeira do país a adotar cotas - defende o sistema e tenta embargar a decisão judicial para que a execução da liminar seja prorrogada para o próximo ano, já que alunos prestam vestibular no próximo mês. O reitor da instituição, Ricardo Vieiralves Castro, rebate as denúncias de discriminação e informa que uma pesquisa sobre o desempenho dos alunos cotistas - que trará dados também sobre a evasão e o ingresso deles no mercado de trabalho - será apresentada no final do ano. Segundo o reitor, os cotistas têm direito a 45% das cerca de 5 mil vagas abertas por ano na universidade, embora nem todas sejam preenchidas. Esses alunos podem requerer uma bolsa de R$ 200 por mês e participar gratuitamente de reforço em português, matemática e língua estrangeira. “O que interessa para nós é que eles saiam bem formados. Nossa preocupação não é a entrada, é a saída. Não fazemos concessão na qualidade, esses benefícios são para que eles tenham melhores condições de estudo, mas não há provas diferentes”, reforçou.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Só nos shoppings me vejo feliz

Assisti a um programa Globo Ciência que, entre vários assuntos, tratava do tema shopping center. O programa me levou a pensar e a sentir necessidade de mostrar para você, meu aluno, o quanto é importante entender o que está por trás de tantas belezas inventadas pela inteligência humana.

Todos nós, por fazermos parte de um grupo privilegiado, já estivemos em um shopping center. Indiscutivelmente é encantador e maravilhoso. Mas, ao entendermos shopping center como fascinador e perfeito, estamos cometendo um erro de leitura. Digo, erro de leitura, porque leitura é algo maior que ler e se bastar das informações contidas à primeira vista. Faz parte da leitura, por exemplo, do que venha ser um shopping center, a capacidade de analisar as intenções que estão além das aparências. O mesmo acontece com um texto escrito que, por mais que seja “imparcial”, tem sempre algo do seu criador.

Com certeza você, ao entrar em um shopping Center, tem a sensação de estar entrando no paraíso. Luzes, cores, pessoas bonitas, espelhos, vidraças, escadas rolantes, isso tudo faz parte de uma leitura, a leitura aparente. Passada a primeira leitura, podemos ir para uma outra leitura mais aprofundada que exige reflexão e análise. Essa leitura nasce assim:

Você já percebeu a localização das fantásticas escadas rolantes dos shoppings centeres? Já se sentiu meio perdido e dando voltas para encontrar a escada de subida ou de descida? Isso acontece não porque você é bobo ou “da roça” como permitimos que nos classifiquem. Isso acontece com os espertinhos e metropolitanos também. Esse efeito é criado e premeditado para que as pessoas circulem mais pelo shopping. Observe que a escada que sobe está sempre oposta à que desce, diferentemente das escadas funcionais, como as dos prédios residenciais que costumam ser únicas e apenas mais largas.

Já se sentiu deslizando ao pisar? Temos até a sensação de que vamos derrapar, mas nem nos importamos, porque há coisas que nos chamam mais atenção que cair ou não, naquele momento. O piso usado nos shoppings centeres foi estrategicamente “bolado” para passar essa sensação e fazer com que as pessoas andem mais devagar e possam “apreciar” mais e melhor as vitrinas.

Os shoppings centeres nasceram nos Estados Unidos e são tão americanos que ninguém conseguiu traduzir essas duas palavrinhas mágicas para o português. Isso também nos leva a pensar.

No Rio de Janeiro tentaram criar um shopping aberto, uma tentativa frustrante de resolver dois problemas; o dos camelôs, tentando tirá-los das ruas e o problema provocado pelos shoppings centeres que é o da exclusão de um tipo de consumidor. Não teve jeito, ninguém conseguia falar shopping aberto, logo logo o carioca rebatizou o shopping como camelódromo.

Você já deve ter percebido que as pessoas frequentadoras dos shoppings centeres são aparentemente bonitas, alegres, felizes e sem problemas. Já se esbarrou também em palavras como Sale, Off. Por fazermos parte de um grupo privilegiado, ainda que não saibamos a tradução de sale, concluímos depressa, pelo modo como a loja se encontra, que se trata de liquidação. Junto ao sale vem sempre as porcentagens 20%, 50%, 70% e muitos “xizes” em vermelho. Nada disso nos intimida, porque fazemos parte das pessoas bonitas e bem tratadas que passeiam pelos shoppings. Mas existem as pessoas intimidadas que não se enquadram nesta categoria. É intencional, os shoppings centeres excluem aqueles que nâo têm poder aquisitivo para consumir seus produtos. Quantas vezes fomos ao shopping com o firme propósito de “só dar uma olhadinha”. “só passear” e... acabamos fazendo um lanchinho, comprando um chaveirinho, aquela bolsa linda e com um preço imperdível. Ninguém escapa dessa armadilha.

Não precisamos nos sentir culpados por nosso comportamento, afinal os shoppings centeres foram inventados não porque nós pedimos, e sim, porque as políticas públicas permitem e colaboram. Como? Já se sentiu aliviado e seguro ao entrar em um shopping center? Tudo bem, eles foram criados para unir prazer e consumo, oferecendo segurança, conforto, higiene, coisas que o poder público nos nega e nos tira com a corrupção, o desvio de verbas, a omissão, o assistencialismo vicioso, os conchavos com as grandes redes do comércio. Nos shoppings centeres você não tem que conviver com pessoas pedintes tocando seu braço, implorando centavos, não vê crianças abandonadas e exploradas vendendo balas, não ouve ninguém gritar “assalto”, ninguém fantasiado de mau gosto, humilhantemente ao sol escaldante, na porta de lojas assustadoramente desarrumadas. Os excluídos dos shoppings centeres sentem-se tão bem nessa “muvuca” quanto nós nos sentimos nos shoppings centeres. Não há nada de anormal, aparentemente, nessas duas realidades, o que há de errado está na primeira leitura que, como o poder público (políticos), não nos permite pensar, analisar e concluir com os recursos de uma nova e ampliada leitura. Tenho certeza que, daqui a um tempo, quando você entrar em um shopping center fará uma nova leitura de tudo que está ali envolvido e comprovará que ler está além das aparências.

Terezinha Tostes Lopes

sábado, 19 de setembro de 2009

Fale algo sobre o "Baixim"...


Iremos elaborar aqui um texto sobre o companheiro Baixim...
Por isso, lançamos... Pérolas do Baixim...
Todos vocês poderão comentar sobre:
Fatos engraçados;
Curiosidades;
Acontecimentos;
Revelações, entre outras...
Desde que relacionados com o baixim...

Na sexta-feira seguinte elaboraremos um texo unindo todos os comentários... até lá... Participe!

Comemoração - 03 de maio (Vídeo)

A Evolução do Ensino

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de
venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2007:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

Cuidado, em novos tempos, oferecemos um Ensino de Qualidade!!!
SEC - Sistema de Ensino Contemporâneo