quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010

Desejamos que você tenha um ótimo Natal, cheio de alegrias, harmonia e tudo que a nossa Caixinha de sonhos nos faz acreditar.
Que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de e muita Paz para o nosso mundo.
Feliz Natal e próspero Ano Novo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Educação para a vida


A tendência moderna de abolir todo esforço ético ou pessoal não prepara um verdadeiro progresso realmente humano. (Leónia Milito)

O Colégio SEC, preocupado com as mudanças no quadro de vestibulares e o acesso à Universidade, apresentou Palestra com o tema Educação para a vida e preparação para o vestibular: o papel da escola, do aluno e da família; com a Doutora Mônica Waldhelm, mestra pela Universidade Federal Fluminense e doutora em Educação pela PUC-Rio. A palestra teve como público alvo familiares, alunos e professores do SEC. Antes, alguns alunos fizeram uma apresentação de duas músicas. O evento foi realizado no Salão de Convenções da Capps.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Formatura do 3º ano do Ensino Médio


Nesta quinta-feira acontecerá a formatura do Ensino Médio Geral do Sistema de Ensino Contemporâneo. O evento iniciará às 20 h e será realizado na AABB, contará com a presença da Cantora Maiara Moreira e do DJ Rodrito 2U. Parabéns aos alunos, Bárbarah, Lorena, Renata, Eneyd, Vinicius, Walter e Dilson.

9º ano do Ensino Fundamental

terça-feira, 10 de novembro de 2009

SEC é o grande destaque do VÔLEI de quadra

Iniciam-se os jogos estudantis de Miracema – JEM 2009


A primeira edição do JEM foi realizada no ano de 2006, com a participação de 8 escolas, trazendo 3 categorias (A, B e Livre) e apenas 4 modalidades (Handebol, Futsal, Vôlei de Quadra e Basquete) – neste ano o Escola Campeã foi a Escola Municipal Solange Moreira.


No ano de 2007 excluiu-se a categoria livre e foram incluídas novas modalidades (Natação, Vôlei de Areia, Xadrez, Atletismo), assim, os jogos ficaram com 8 modalidades e sendo disputadas por 10 escolas, o colégio que consagrou Campeão nesta edição foi o Colégio CIEP 267.


No ano de 2008, os jogos não foram realizados.


Em 2009, os Jogos Estudantis serão promovidos pelo Departamento de Esportes da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Prefeitura de Miracema, serão realizados de 9 a 13 de novembro, na Escola Municipal Professor Álvaro Augusto da Fonseca Lontra, no Colégio Estadual Deodato Linhares, no Clube XV e no Estádio Municipal Plínio Bastos de Barros.


Este ano, o Futebol de Campo foi incluído e contará com a participação de 12 escolas, disputando as modalidades de futebol de campo, futsal, vôlei de quadra e de areia, basquete, handebol, xadrez e atletismo.

Participarão dos Jogos: as escolas municipais Álvaro Lontra, Capitão João Bueno, Silvestre Mercante e Professora Solange Coutinho Moreira; colégios estaduais Ciep 267, Deodato Linhares, Prudente de Moraes, Manoel Rodrigues de Barros e Instituto de Educação; Colégios Particulares Cenecista Nossa Senhora das Graças; Sistema de Ensino Contemporâneo (Sec); e São José.


Todos os alunos que ficarem com as colocações de 1º e 2º lugar em cada modalidade serão agraciados com medalhas, de ouro e prata (respectivamente). Outra novidade está relacionada com as classificações das escolas (1º, 2º e 3º lugares), pois serão 2 campeãs, uma na categoria B (até 14 anos) e outra na categoria C (até 17 anos), receberão troféus como prêmio representando suas colocações finais.

Participamos nesta segunda de Futebol de Campo (categoria A), Vôlei de Quadra Feminino B (medalha de prata), Vôlei de Quadra Masculino B (medalha de ouro).

Parabéns aos nossos alunos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

REPENSANDO

Na semana da criança, do professor e do médico decidi parar para refletir e comecei assim:

O aluno precisa entender que entre a aula dada e a conhecida prova existe um processo que só depende dele: ATITUDE PARA ESTUDAR. Criou-se um paternalismo na Educação que queimou essa etapa e isso gerou um alunado que se acha no direito de exigir que o professor dê em suas provas questões EXATAMENTE como as que ele deu em sala de aula, sem tirar nem pôr, invertendo, assim, as posições. O professor limitado é hoje para o aluno o professor “bonzinho”, aquele que não se dá e nem cobra de ninguém um avanço que exige raciocínio, disciplina, exercício de inteligência, percepção, conhecimento, pesquisa, estudo... É preciso tomar cuidado com isso, professores e alunos, porque isso não interessa a quem pretende fazer Educação com seriedade. Ainda que paguemos agora, não dá mais para fingir que está tudo bem. O aluno reclama de tudo que exige dele; o professor exigente é um chato; o professor que não cede, por princípios, é um carrasco; o professor que não falta é um “desgraçado”, e danam a jogar praga nele. Deve ser por isso que bate um desespero na hora do juízo final, quer dizer, na hora do Vestibular e agora também do Enem. Aí é um Deus nos acuda; o aluno, para se livrar das culpas e de suas omissões, sai atrás de culpados; os pais, ao perceberem o desespero dos filhos, pegam a Escola pra Cristo. A Escola, assim como os pais e o próprio aluno, tem que assumir o que fez, o que faz e o que deixou de fazer. Infelizmente estamos diante de uma geração que não sabe pesquisar, sabe muito pouco filtrar uma informação e, consequentemente, não sabe formar opinião e o que é pior, não aprendeu a ESTUDAR em decorrência das falsas facilidades que o sistema gerou. Tentamos mudar isso e não tem sido fácil. Vejo atitudes inocentes de nossos alunos. Há pouco, na semana que antecedeu ao “ex-falso-futuro-vigarista-enem”, os alunos que prestariam o exame me pediram que os liberasse da Avaliação Semanal, alguns por malandragem; outros porque iriam fazer, na véspera, um simulado. Confesso que fiquei preocupada com aquilo, não acho inteligente fazer um simulado às vésperas de uma prova tão mal definida como a do Enem. E disse isso a eles na ocasião. Não deu outra!

O Enem é um programa perfeito, mas já provou que não tem como dar certo da maneira como está sendo implantado. Fiquei me perguntando sobre como deveria ser o simulado que nossos alunos, por iniciativa própria, iriam fazer. Sei como tudo funciona para o bem e para o mal e quero dizer que os cursinhos e muitas escolas estão APENAS mudando o cabeçalho dos simulados que antes eram UERJ, UFRJ, UNICAMP, USP e agora, por oportunismo, viraram Novo Enem! Preocupante!!!!

Corremos sérios riscos quando não sabemos fazer uma melhor leitura do que “rola” por trás dos interesses. Gostaria que esses alunos fizessem uma comparação entre os simulados gerais e a prova que vazou do Enem e entendessem a minha preocupação.

O Brasil não está preparado para esse tipo de prova, porque temos uma geração de jovens nada leitores. Fiz uma pesquisa discreta entre nossos alunos sobre quem recebe, em casa, jornais Escritos e revistas periódicas e, surpreendentemente, percebi que minha geração - hoje pais de nossos alunos - que fez a diferença porque tivemos acesso ao Jornal Impresso que nos oportunizou a ler, reler, pensar, repensar, recortar, colar, sujar as mãos e... criar opinião, está colaborando para a morte de um veículo que sempre fez tão bem a diferença entre os demais.

Cheguei a aconselhar nossos alunos a trocarem o simulado da véspera por uma boa leitura de Jornal, de uma revista Super-Interessante, ou mesmo Veja. É mais saudável, nutre muito mais o raciocínio e o ego do que descobrir, na véspera, que “estudou pouco” Análise Combinatória.

Recentemente entrei em sala de aula para ler com os alunos de sétimo ano o livro Casa Grande e Senzala EM QUADRINHOS de Gilberto Freire. Segundo eles e uma avó educadora, o livro é difícil e complicado. Descobri que todos tinham um caso como referência para ilustrar o que está colocado, magnificamente, no livro. Uma tetravó pega no “laço”, uma avó que inflou o rosto com toxina botulínica, também conhecida como "Botox”, assim como o índio inchava os lábios com recursos bem parecidos, um caso de assombração, as almofadas de casa com estamparias orientais, a identificação do nome tão esquisito do hotel fazenda Gamela onde iremos passear e, infelizmente, descobri também que ler é uma tarefa que eles não conseguem fazer sozinhos, porque ainda não sabem viajar na leitura, se não forem guiados.

Analisando o nosso trabalho deste ano de 2009, preciso confessar que deixamos a desejar na parte de leitura e produção de texto. O que me consola é saber que não pecamos tanto quando não exigimos que lessem inúmeros livros, porque nossos alunos não são autônomos para isso e fingir que são é empurrar a verdade para frente. Coincidentemente na semana que iniciamos a leitura de Casa Grande e Senzala a revista Veja (23/09/2009) trouxe em sua capa a seguinte manchete: Açúcar, acharam o culpado e a reportagem que fala sobre os males provocados pelo açúcar cita Gilberto Freire em Casa Grande e Senzala quando registra que “o açúcar matou nosso índio”. E o que pode ser difícil para um adulto que não leu Gilberto Freire pode se tornar de fácil compreensão para uma criança que tem oportunidade de ver nos quadrinhos de Casa Grande e Senzala o índio fugindo para o mato para não ser escravizado pelo modelo de trabalho ocidental, o índio passando de saudável a condenado por doenças, tudo por questão de mudanças de hábitos e costumes, reconhecendo que o negro não é bonito porque a novela da Globo quer, e sim, por razões de origem. Isso é intertextualidade, contextualidade, cultura básica para se formar opinião. É pouco? Sim, é muito pouco, sobretudo para o adulto que se finge de leitor e pensa que engana criança. Precisamos ler mais com nossas crianças. Mas com os devidos cuidados, pois as crianças pensam e descobrem coisas que jamais imaginaríamos.

Com carinho,

Terezinha Lopes

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Jogos Olímpicos - 2016, estamos torcendo pelo Brasil

Acompanhe a eleição da cidade sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 direto de Copenhague pelo site do Comitê Olímpico Internacional (COI) - www.olympics.org

Transmissão completa do evento pela página do COI - a partir das 3h30 Apresentação do Rio 2016 - a partir das 7h Votação para cidade sede - a partir das 12h Anúncio da cidade sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 - a partir das 13h30


Assista a apresentação do Rio de Janeiro www.rio2016.org.br

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Palestra de Içami Tiba

PAIS, MÃES FILHOS E EDUCADORES, LEIAM COM ATENÇÃO!

Palestra de Içami Tiba, em Curitiba:

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. Confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

8. Temos que produzir o máximo que podemos, pois na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio. Não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente, pois aquela informação, de que droga faz mal, não está gerando conhecimento.

10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para da droga fazer uso. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

12. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

13. Homem não gosta quando a mulher vem perguntar: 'E aí, como foi o seu dia?'. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver alguma coisa relevante. Não quer relembrar todos os fatos do dia..

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Mães, muitas são loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, a sociedade terá que engolir os dele.

20. Videogames são um perigo. Os pais têm que explicar como é a realidade. Na vida real, não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pai não pode explorar o filho por uma inabilidade que o próprio pai tenha. 'Filho, digite tudo isso aqui pra mim porque não sei ligar o computador'. O filho tem que ensiná-lo para aprender a ser líder.Se o filho ensina o líder (pai), então ele também será um líder. Pai tem que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. Não há hierarquia. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Tem que controlar e ensinar a gastar.
Palestra ministrada pelo Dr. Içami Tiba, Psiquiatra, em Curitiba, 23/07/08. Médico pela Faculdade de Medicina da USP. Psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da FMUSP.. Professor-Supervisor de Psicodrama de Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama. Membro da Equipe Técnica da Associação Parceria Contra Drogas - APCD.
Membro Eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de diversos cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas consultas, workshops, palestras, livros e vídeos.
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
• 1º- lugar: Sigmund Freud;
• 2º- lugar: Gustav Jung;
• 3º- lugar: Içami Tiba.

Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há necessidade de oferecer-lhes uma cadeira"
(Joseph Joubert)

Universidade e as cotas

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) defendeu que a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de suspender as cotas sociais e raciais em universidades do estado, sob o argumento de que a medida provoca um “acirramento” de relações sociais e pode provocar discriminação no mercado de trabalho. As informações são da Agência Brasil.Após analisar ação proposta pelo deputado, o TJ do Rio suspendeu a lei estadual 5.346 que prevê cotas para negros, índios, egressos de escolas públicas, filhos de policiais e bombeiros nas universidades estaduais.

De acordo com Bolsonaro, a lei é discriminatória e pode implicar no aumento do racismo. Sem citar nenhuma pesquisa sobre o impacto da medida no ambiente acadêmico, o deputado informou ter ouvido dos universitários relatos de situações constrangedoras. “Os efeitos das cotas estão sendo inversos aos propagados. Na Uerj [Universidade do Estado do Rio de Janeiro], temos relatos de que quando um aluno de pele escura erra uma questão na sala de aula, é taxado de cotista, portanto, de ter menos capacidade”, afirmou antes de acrescentar que a discriminação pode se estender para o mercado de trabalho. “Quando essas pessoas buscarem trabalho vão encontrar mais uma vez resistência porque serão tidas como pessoas menos capazes. E isso atinge até aquelas pessoas de pele escura que não entraram na universidade pelas cotas”, completou.

Outro lado

A Uerj - a primeira do país a adotar cotas - defende o sistema e tenta embargar a decisão judicial para que a execução da liminar seja prorrogada para o próximo ano, já que alunos prestam vestibular no próximo mês. O reitor da instituição, Ricardo Vieiralves Castro, rebate as denúncias de discriminação e informa que uma pesquisa sobre o desempenho dos alunos cotistas - que trará dados também sobre a evasão e o ingresso deles no mercado de trabalho - será apresentada no final do ano. Segundo o reitor, os cotistas têm direito a 45% das cerca de 5 mil vagas abertas por ano na universidade, embora nem todas sejam preenchidas. Esses alunos podem requerer uma bolsa de R$ 200 por mês e participar gratuitamente de reforço em português, matemática e língua estrangeira. “O que interessa para nós é que eles saiam bem formados. Nossa preocupação não é a entrada, é a saída. Não fazemos concessão na qualidade, esses benefícios são para que eles tenham melhores condições de estudo, mas não há provas diferentes”, reforçou.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Só nos shoppings me vejo feliz

Assisti a um programa Globo Ciência que, entre vários assuntos, tratava do tema shopping center. O programa me levou a pensar e a sentir necessidade de mostrar para você, meu aluno, o quanto é importante entender o que está por trás de tantas belezas inventadas pela inteligência humana.

Todos nós, por fazermos parte de um grupo privilegiado, já estivemos em um shopping center. Indiscutivelmente é encantador e maravilhoso. Mas, ao entendermos shopping center como fascinador e perfeito, estamos cometendo um erro de leitura. Digo, erro de leitura, porque leitura é algo maior que ler e se bastar das informações contidas à primeira vista. Faz parte da leitura, por exemplo, do que venha ser um shopping center, a capacidade de analisar as intenções que estão além das aparências. O mesmo acontece com um texto escrito que, por mais que seja “imparcial”, tem sempre algo do seu criador.

Com certeza você, ao entrar em um shopping Center, tem a sensação de estar entrando no paraíso. Luzes, cores, pessoas bonitas, espelhos, vidraças, escadas rolantes, isso tudo faz parte de uma leitura, a leitura aparente. Passada a primeira leitura, podemos ir para uma outra leitura mais aprofundada que exige reflexão e análise. Essa leitura nasce assim:

Você já percebeu a localização das fantásticas escadas rolantes dos shoppings centeres? Já se sentiu meio perdido e dando voltas para encontrar a escada de subida ou de descida? Isso acontece não porque você é bobo ou “da roça” como permitimos que nos classifiquem. Isso acontece com os espertinhos e metropolitanos também. Esse efeito é criado e premeditado para que as pessoas circulem mais pelo shopping. Observe que a escada que sobe está sempre oposta à que desce, diferentemente das escadas funcionais, como as dos prédios residenciais que costumam ser únicas e apenas mais largas.

Já se sentiu deslizando ao pisar? Temos até a sensação de que vamos derrapar, mas nem nos importamos, porque há coisas que nos chamam mais atenção que cair ou não, naquele momento. O piso usado nos shoppings centeres foi estrategicamente “bolado” para passar essa sensação e fazer com que as pessoas andem mais devagar e possam “apreciar” mais e melhor as vitrinas.

Os shoppings centeres nasceram nos Estados Unidos e são tão americanos que ninguém conseguiu traduzir essas duas palavrinhas mágicas para o português. Isso também nos leva a pensar.

No Rio de Janeiro tentaram criar um shopping aberto, uma tentativa frustrante de resolver dois problemas; o dos camelôs, tentando tirá-los das ruas e o problema provocado pelos shoppings centeres que é o da exclusão de um tipo de consumidor. Não teve jeito, ninguém conseguia falar shopping aberto, logo logo o carioca rebatizou o shopping como camelódromo.

Você já deve ter percebido que as pessoas frequentadoras dos shoppings centeres são aparentemente bonitas, alegres, felizes e sem problemas. Já se esbarrou também em palavras como Sale, Off. Por fazermos parte de um grupo privilegiado, ainda que não saibamos a tradução de sale, concluímos depressa, pelo modo como a loja se encontra, que se trata de liquidação. Junto ao sale vem sempre as porcentagens 20%, 50%, 70% e muitos “xizes” em vermelho. Nada disso nos intimida, porque fazemos parte das pessoas bonitas e bem tratadas que passeiam pelos shoppings. Mas existem as pessoas intimidadas que não se enquadram nesta categoria. É intencional, os shoppings centeres excluem aqueles que nâo têm poder aquisitivo para consumir seus produtos. Quantas vezes fomos ao shopping com o firme propósito de “só dar uma olhadinha”. “só passear” e... acabamos fazendo um lanchinho, comprando um chaveirinho, aquela bolsa linda e com um preço imperdível. Ninguém escapa dessa armadilha.

Não precisamos nos sentir culpados por nosso comportamento, afinal os shoppings centeres foram inventados não porque nós pedimos, e sim, porque as políticas públicas permitem e colaboram. Como? Já se sentiu aliviado e seguro ao entrar em um shopping center? Tudo bem, eles foram criados para unir prazer e consumo, oferecendo segurança, conforto, higiene, coisas que o poder público nos nega e nos tira com a corrupção, o desvio de verbas, a omissão, o assistencialismo vicioso, os conchavos com as grandes redes do comércio. Nos shoppings centeres você não tem que conviver com pessoas pedintes tocando seu braço, implorando centavos, não vê crianças abandonadas e exploradas vendendo balas, não ouve ninguém gritar “assalto”, ninguém fantasiado de mau gosto, humilhantemente ao sol escaldante, na porta de lojas assustadoramente desarrumadas. Os excluídos dos shoppings centeres sentem-se tão bem nessa “muvuca” quanto nós nos sentimos nos shoppings centeres. Não há nada de anormal, aparentemente, nessas duas realidades, o que há de errado está na primeira leitura que, como o poder público (políticos), não nos permite pensar, analisar e concluir com os recursos de uma nova e ampliada leitura. Tenho certeza que, daqui a um tempo, quando você entrar em um shopping center fará uma nova leitura de tudo que está ali envolvido e comprovará que ler está além das aparências.

Terezinha Tostes Lopes

sábado, 19 de setembro de 2009

Fale algo sobre o "Baixim"...


Iremos elaborar aqui um texto sobre o companheiro Baixim...
Por isso, lançamos... Pérolas do Baixim...
Todos vocês poderão comentar sobre:
Fatos engraçados;
Curiosidades;
Acontecimentos;
Revelações, entre outras...
Desde que relacionados com o baixim...

Na sexta-feira seguinte elaboraremos um texo unindo todos os comentários... até lá... Participe!

Comemoração - 03 de maio (Vídeo)

A Evolução do Ensino

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de
venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2007:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

Cuidado, em novos tempos, oferecemos um Ensino de Qualidade!!!
SEC - Sistema de Ensino Contemporâneo